segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Agora noTwitter!

Para compensar a falta de tempo, agora o Disse o corvo: "Nunca mais" está no twitter, trazendo mais informação em menos caracteres!

@docnuncamais

Acessem!

domingo, 14 de novembro de 2010

Fim de semana...

Leitores,
Eu sei que o blog não anda mais com muitos posta, mas é a falta de tempo. Esse fim de semana estou viajando, por isso eu estou avisando que até Terça feira não haverão posts, já que tive que usar o celular para fazer isso post.
Então é isso. Até Terça!

domingo, 7 de novembro de 2010

Enigmas de um Crime

   Eu sei, eu sei. Fiquei um tempão desaparecido para depois postar uma postagem meia boca de Os Simpsons - O Filme e voltar a desaparecer. E confesso que já estava meio cansado dessa obrigação com o blog, me ausentando alguns dias mais do que eu esperava.
   Mas agora eu estou de volta e com dois filmes novos para marcar minha volta ao blog, que agora é para ficar.



   O filme de hoje é Enigmas de um Crime, com Elijah Wood e a promessa de ser um novo filme de mistério e com um serial killer, mas não passa de um engano. Tudo de bom no filme é o fim, com um resto descartável.
   Tudo começa com Martin, um jovem com incomparável fascínio e abilidade com números que vai até a Inglaterra cursar faculdade e conhecer seu maior ídolo, o professor e matemático Arthur Seldom.
   Ele vai até a casa de uma velhinha com uma cara de doida e com uns atos meio estranhos, se hospedar lá e não por um acaso. Ela foi uma importante matemática também, mas agora já aposentada e que conhecia Seldom.


   Logo após conhecer uma enfermeira bonita e ser ignorado por Seldom, Matin volta para casa e quando chega lá, a velhinha (cujo nome não me lembro, mas que eu achava que daria uma boa assassina se estivesse mesmo doida) é encontrada morta, aparentemente por causas naturais, mas mais tarde é descoberto que ela fora assassinada.
   As suspeitas incluem todos na vila (cheia de gente esquisita) e logo há a suspeita de um serial killer, por Seldom havia recebido uma carta avisando que a velha morreria, mas sem dar a mínima, a jogou no lixo.

   A partir daí, nem vale mais a pena contar o filme, pois vai se tornando tão chato e estranho que o post ia ficar um tédio. Destaco um momento especialmente grotesco, onde vemos a história de um amigo de Seldom, que ficou completamente louco com a matemática. Ver a história de decadência de um cara agonizante com um só braço não foi nem um pouco agradável e com certeza poderia ser contado menos grotescamente.

   Enfim, como eu já disse, só o fim vale a pena, mas se for ver esse filme só para conferir o filme, é preferível nem ver...

- Lucas

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Os Simpsons - O Filme


   Há alguns anos, para a alegria de uma legião de fãs, foi lançado o filme dos Simpsons. Tendo como sua maior qualidade e seu maior defeito o fato de ser apenas um episódio estendido de Os Simpsons, parecia ser o lançamento do ano.
   Então, eu assisti, animado com as críticas positivas. E sinceramente, não agradei muito. Não sei se na época eu estava meio de saco cheio dos Simpsons ou se o som do DVD estava ruim demais para que eu pudesse escutar as falas engraçadas, enfim, não gostei mesmo e não houve como mudar minha opinião.
   Passou bastante tempo e eu ainda amava os episódios dos Simpsons, até que o filme começou a passar na Fox. Então, decidi dar mais uma chance ao filme, já que eu me lembrava muito pouco dele e estava doido por mais alguns episódios de Os Simpsons.

   O filme se inicia em um show do Green Day, onde a embarcação onde eles se apresentam é corroída por causa da poluição do lago Springfield e a banda morre. A cidade toda se reúne novamente, mas dessa vez no funeral deles, onde vovô Simpson tem uma "epifania" sobre um ser de rabo enrolado, mil olhos e outras coisas que acabará com a cidade, mas como sempre acontece, ele não é ouvido.
   Então, algum tempo depois da confusão ter sido resolvida, Homer encontra um porco e o leva para casa para ser seu animal de estimação, chamando-o de Porco Aranha e criando uma das amizades mais engraçadas que eu já vi.
   E Homer, querendo chegar rápido na loja de rosquinhas, joga a pilha de cocô do porco-aranha no lago, que havia sido protegido para que o lixo não prejudicasse mais os animais locais.
   Então, em uma tentativa de controlar a situação, o presidente decide que acima de Simpringfield será colocada uma cúpula de vidro, mantendo os habitantes presos para que não possam mais causar desastres ambientais.

   E é a partir daí que começa a saga da família Simpson para tentar se salvar e salvar a cidade de Springfield, apesar de todos odiarem Homer.


   E antes de terminar o post, gostaria de dizer que infelizmente a minha sumida de 15 dias do blog teve motivo, já que eu estava na fase final de um trabalho que exigiu todo o meu tempo.


Então, é isso!
- Lucas

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E os vampiros que... encham mais cinemas.


   Para alguns, entender o universo jovem é uma tarefa dificílima. E realmente, em um mundo cheio de vampiros bonzinhos, amantes que trocam cartas, jovens milionários que passam por todo o tipo de situação e seriados mostrando a realidade de jovens que só querem saber de festa, é algo meio desanimador de acompanhar.
   Então, chega uma paródia, ao estilo Todo Mundo em Pânico que sacaneia com esse universo até a última referência. Ninguém escapa mesmo. Tem referência até na bebida de um vampiro no começo de filme, True Blood.
   E é isso que o torna tão engraçado para quem entende o mundo jovem. Está tudo lá, misturado com um humor batido, mas que funciona. Parece até aqueles desenhos com referências ao cinema que temos que descobrir a qual filme cada um pertence.

   Tudo começa com Becca (impagável com aquelas caretas ridículas que a Kristen Stewart faz ao longo dos três filmes da Saga Crepúsculo), recém chegada na cidade do pai que a acha um bebê. Ela vai até a escola, onde é rejeitada por todos (rejeitada mesmo), tirando dois garotos e uma garota (sabe a Chelsea, de Visões da Raven? pois então, ela que interpreta) que anda trocando cartas com uma cara que está no Vietnã, chamado John(!).


    Então, ela conhece os Sullen, ficando encantada por Edward, o irmão solitário. Ele a salva de um acidente de carro, colocando um japonês na frente do carro para protegê-la e os dois começam a se encontrar. A partir daí, ela descobre que ele é um vampiro e nasce um amor entre os dois.

   A partir daí eu poderia citar o que acontece durante, o filme inteiro, mas que graça teria para vocês leitores? Fica a dica: Os Vampiros que se Mordam, com um humor já bastante usado, mas  que ainda assim vale a pena.
   Afinal, se as comédias de uns tempos pra cá não estão aquela maravilha, porque não ver uma que seja meio besta mesmo?

- Lucas

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Meu Aniversário


   Hoje, estou finalmente de volta ao blog, mas em razão de hoje ser meu aniversário e eu estar muito ocupado, vou ter que adiar os posts por mais um dia. Mas o próximo vai ser de um filme novo em folha, Os Vampiros que Se Mordam, então, esperem e verão!

   E eu gostaria de agradecer a todos que me parabenizaram nesse dia tão bom. Aos meus amigos e família, que deram presentes de grande valor para mim, mesmo que não tenham custado caro.
   E também aos que me apoiaram com esse blog, motivo de tanto orgulho para mim.


- Lucas

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Juventude Transviada


   Em um Estados Unidos extremamente conservador, Juventude Transviada foi considerado chocante por muitos quando foi lançado nos anos 50. Mas convenhamos, em uma época onde predominavam filmes que eram censurados para não mostrar nada que fosse "ofensivo a moral", ver jovens batendo nos próprios pais, indo parar em delegacias e brigar com canivetes era algo bem raro.
   Talvez essa seja o motivo de tamanho sucesso do filme, que deixou toda a moral para trás e mostrou o mundo dos jovens como ele era. E ainda hoje o filme é muito bom, mesmo com todas as regras morais mudadas, ele permanece um clássico, só menos ofensivo do que quando foi lançado.

   A história é a seguinte: Jim Stark (James Dean, na famosa atuação com a blusa branca e jaqueta vermelha) é levado até uma delegacia detido por estar bêbado no meio da rua. E lá, entre seus delírios, vê Platão e Judy, dois jovens da mesma idade dele e que também estavam na delegacia. Ela porque queria reclamar do pai e ele porque foi detido após atirar em vários cachorros.
   Após seus pais o tirarem da delegacia, chega o dia da escola para Jim, que por causa da constante mudança dos pais não tem amigos. Indo para a escola, ele conhece Judy, que é uma das mais populares da escola e chegando lá, o único que conversa com ele é Platão, que é um veterano isolado, odiado por todos os outros da sala.

   Eles então vão com excursão da escola para o observatório, onde Buzz, um dos mais populares na escola, decide sacanear um pouco com Jim e fura os pneus de seu carro, provocando uma briga entre os dois, mesmo Jim não querendo brigar em um primeiro momento.
   A partir daí, ele se envolve com os valentões da escola, que tem consequências terríveis, começando pelo racha apostado no penhasco próximo a cidade.


   Bem, a partir daí não vou contar mais sobre o filme, porque tudo acontece rápido e tiraria toda a graça contar o que acontece após o ponto onde eu parei de contar.
   Então, é isso! Assistam se puderem e se assistirem comentem!

--

Antes de finalizar o post, gostaria de desejar um bom Dia das Crianças a todos! Mesmo que nós não sejamos mais crianças, é mais um dia para comemorar com os filhos ou com a família!


Então, a partir de amanhã (meu aniversário, por acaso), meu feriado acabou e eu estou oficialmente de volta ao blog! Então, até o próximo post!
- Lucas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Assassinato no Expresso do Oriente


   Como eu já havia lido Assassinato no Expresso do Oriente, decidi assistir e ver se era uma boa adaptação, mesmo sabendo que a própria Agatha Christie gostou um pouco do filme (tirando o fato de Albert Finney interpretar Poirot), diferente de sua opinião com vários outros na época.   E, eu até que gostei bastante do resultado final. Apesar do interrogatório durar quase o filme inteiro, tirando a melhor parte do livro, a investigação, foi muito bem executado.


   A história é a seguinte: Poirot está passando férias na Ásia e decide ir pelo Expresso do Oriente, do qual o gerente é seu grande amigo. Apesar do fato do trem estar lotado, ele consegue um lugar e enquanto passa pelo vagão-restaurante, conhece Ratchett, um senhor muito rico que propõe uma oferta aparentemente irrecusável: que Poirot seja o seu guarda-costas, já que Ratchett está recebendo várias ameaças de morte, com um pagamento de 15 mil dólares. E falando que tem dinheiro o bastante para só aceitar casos que lhe interessem, Poirot recusa o oferta (achei que faltou um pouco da particularidade de Poirot nessa cena em Finney, ao contrário do livro, onde me pareceu uma resposta divertida, no filme ele me pareceu bastante mal educado).
   Então, uma noite depois, Rachett é achado morto em seu quarto com 12 apunhaladas no peito e Poirot decide investigar a morte. Para sua surpresa, ele descobre que Rachett fora um criminoso que tinha sequestrado e assassinado uma criança no passado, daí vindo sua quantidade de dinheiro e as ameaças que eram mantidas em segredo.
   

   Infelizmente, não posso ir mais além, porque em um livro de Agatha Christie, ou filme adaptado de um livro é o leitor que tem que acompanhar a investigação, tirando as próprias conclusões até o surpreendente final (e esse, eu garanto, é bastante surpreendente).

Então é isso! Assistam e depois comentem!
- Lucas

sábado, 9 de outubro de 2010

Quincas Berro D'Água

   Em minha euforia com filmes brasileiros, fiquei entusiasmado quando vi Quincas Berro D'Água na estante da locadora. Baseado em obra de Jorge Amado ainda, e minha felicidade estava completa.
   Então, no sábado fui assistir. Me sentei esperando algo incrível, divertido e bem ao estilo do Jorge Amado. Óbvio, o estilo do Jorge Amado estava lá, mas cadê a história incrível? Cadê o humor?Primeiro parecia haver um erro, mas à medida em que o filme não melhorava de jeito nenhum, deu pra ver que era chato mesmo.
 

   O filme é assim: Quincas Berro D'Água, o rei da farra na Bahia, morre em sua cama e paralelamente dois grupos sem importam com sua morte. Sua filha Vanda e a família, que sustentavam a mentira de que ele era comendador e havia saído de casa, e seus amigos, que mal conseguem acreditar que Quincas morreu logo no dia do seu aniversário.
   Morto no quarto e com o desgosto de ter morrido na cama, ele é "visitado" pela filha, que lembra da época em que ele era funcionário público, até desistir de tudo para se tornar o rei dos vagabundos. Ela ainda lembra da figura de pai amoroso e não dá a mínima para a mentira, mas seu marido, a tia e o tio insistem em tirar o corpo do quarto pobre e sujo e transferir para o cemitério.


   E no cenário onde o morto realmete vivia, seus amigos de farra choram por ele e vão até o quarto onde ele está. E então, ante a estranheza da família do morto, eles continuam lá até que se passe muito tempo, ficando lá só o tio, quase dormindo.

   Então, eles roubam o corpo, o vestem como Quincas se vestiria e saem carregando-o, como se ele estivesse só bêbado e não morto. E indo farrear nas ruas de Salvador, deixam a filha e os outros em desespero, que correm atrás do defunto em uma tentativa de ainda conseguir colocá-lo no cemitério.


   Então, com o desenrolar da história, tudo vai ficando cada vez menos divertido de assistir, chegando a um ponto em que eu mal aguentava mais o filme. Então, pensem se realmente gostam de um filme assim antes de assistir.
    E eu também não deixo de recomendar o livro, que eu não se é bom o não. Só não gostei do filme, talvez o livro seja bom, até porque literatura brasileira eu nunca deixo de recomendar.

  Então, é isso e até a próxima postagem!
- Lucas

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Proposta


   Você quer uma comédia romântica bobinha, mas ainda assim divertida? A resposta mais simples seria uma comédia com Sandra Bullock. E obviamente, A Proposta não foge ao estilo, mas mesmo assim, ainda é legal de assistir.
   Legal, nada mais. Se você quer assistir o comédia da sua vida, ou algum tipo de humor diferente, não é o filme para você. Pra começar, o roteiro parece vindo da receita mãe de todos os clichês do tipo.

- 1 casal que se odeia
- Um motivo para que o casal fique junto
- Um pouco de momentos vergonhosos para cada um viver sozinho
- Vários momentos vergonhosos um com o outro
- Um conflito simples e eficaz
- Confissões ou atos que façam um gostar do outro.
- Mostrar uma paixão em desenvolvimento, onde os momentos engraçados escasseiam e aparecem várias cenas românticas.
- Um final feliz para os dois e uma frase engraçada para terminar o filme.


   Mesmo assim, aos que gostem de uma comédia sem grandes expectativas, assistam, pois tenho certeza que vão gostar.


   A história é a seguinte: Margaret é uma editora de livros odiada por todo o escritório e que pensa estar no poder, até ser notificada de que terá que ser deportada ao Canadá, porque seu visto não pode ser renovado. Então, para não ir embora do país, ela arma um casamento falso com Andrew, seu secretário, prometendo a ele o emprego de editor assim que eles se divorciarem.


   Então, ambos vão até a casa dos pais de Andrew celebrar o aniversário da avó dele e de quebra, anunciar o noivado. E nesse tempo, ambos tem que se suportar e aparentar ser um casal feliz prestes a se casar.



  Aos que se encaixam na descrição no penúltimo parágrafo antes desse, espero que gostem!


- Lucas

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Feriado


   Não sei se para vocês está na época de feriado, mas o meu começa daqui a pouco e vai até o dia das crianças, ou seja, uma semana de férias!
   E como não vou ter tempo de postar enquanto estiver fora da cidade, para que meus leitores não achem que o blog está abandonado por completo, farei vários posts de uma vez e eles ficarão programados, assim vai haver certa regularidade deles enquanto eu não estiver por aqui.

    Então, até depois do dia 12 e um bom feriado para todos que tiverem um!

- Lucas

domingo, 3 de outubro de 2010

Nosso Lar


   O filme Nosso Lar, recém lançado aqui no Brasil já se tornou o filme mais visto em todo o Brasil em pouco tempo e eu, seguindo esse fenômeno, decidi ler o livro, indicado por uma amiga espírita.
   Antes de fazer o post, gostaria de dizer que não estou falando desse livro como se o espiritismo fosse uma religião melhor do que qualquer outra, pois respeito todas as religiões. E por isso, também quero dizer que só por ser algo espírita não é um motivo para vocês leitores deixarem de ler.
   Então, vamos a resenha.


   André Luiz é um médico com esposa e três filhos, mas enquanto envelhece vai sofrendo terríveis enfermidades, tendo que ficar no hospital vários dias, lutando por sua recuperação. Passado algum tempo, chega a hora de sua cirurgia e no meio dela, ele acaba por morrer.
   Ele tenta lutar, mas nada pode fazer, indo até um lugar escuro, com uma energia ruim e passando lá vários anos. Então, quando ele faz uma prece verdadeira, pede ajuda para sair daquele lugar, ele é levado até Nosso Lar, uma colônia espiritual, para se recuperar.
   Lá, passando muito tempo em recuperação, ele conhece Clarêncio e Lísias, dois homens que o ajudarão a se recuperar e o ensinarão mais sobre a vida após a morte.
   Então, já quase recuperado, ele se torna um aprendiz sobre a vida em Nosso Lar, onde começa a conhecer mais o que acontece ali, as histórias de outras pessoas e sabe mais sobre o Espiritismo.


   Enfim, essa resenha ficou pequena porque é um livro tão lindo que é até difícil descrever, mas deu pra falar um pouco sobre ele e eu espero que depois de ler isso vocês tenham se interessado e também o leiam, pois vale a pena.


Até o próximo post!
- Lucas

sábado, 2 de outubro de 2010

Donnie Darko

   Bem, já faz vários dias que tenciono escrever sobre Donnie Darko, mas como estava muito ocupado e o Especial Billy Wilder precisava ser finalizado, tive que esperar até agora.
   Então, como já acabei o Especial, está na hora de comentar sobre um dos filmes mais inteligentes que eu já vi em toda a minha vida.

 
   Tido por muitos como chato, sem um enredo compreensível e com uma trilha sonora incrível dos anos 80, Donnie Darko se tornou um cult mesmo não tendo sido lançado em cinema e até hoje intriga várias pessoas que o assistiram.
   E após vê-lo, mal conseguia pensar em outra coisa. O filme me marcou, era intrigante, obscuro e brilhante. E também difícil de entender. Eu consegui entender os pontos principais, mas o porque da coisa não se encaixava. Foi até necessário ler o livro que aparece no filme e existe (The Philosophy of Time Travel, escrito por Roberta Sparrow) , mas na verdade foi escrito pelo diretor Richard Kelly. E lá estava tudo, claro como água.
   Depois disso, virei mais fã do filme ainda. Tudo era como um quebra cabeça e é necessário ter paciência e perspicácia para decifrar tudo e contemplar a gradiosidade do filme.

   Infelizmente, é um filme bem difícil de achar, eu mesmo peguei emprestado com uma amiga que já o tinha há muitos anos, mas mesmo difícil, eu falo sinceramente que não devem perder a chance de assistí-lo. É difícil achar um filme tão bom e inovador quanto Donnie Darko.

   Então, vamos a história:

   2 de dezembro de 1988. Donnie Darko é um jovem normal com problemas para dormir, até que na noite daquele dia alguém vestido de coelho o acorda e diz que o mundo irá acabar em 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos. Logo depois, ele sai de casa, para uma turbina cair em cima de seu quarto, mesmo sem nenhum avião relatar a perda da turbina naquela noite.


   Então, a partir daí o coelho continua aparecendo, falando para que ele faça coisas que resultarão em outras, com o fato dele inundar a escola para conhecer Gretchen, a futura namorada.
   Então, várias coisas que podem parecer sem relação com o que irá acontecer começam a ocorrer, relacionadas com o 28º dia e viagens no tempo.


   Enfim, se eu contar mais sobre o filme vai perder a graça e eu quero que cada um o assista sem saber do que irá acontecer ou o porque daquilo acontecer.

   Então, não deixem de assistir e até a próxima postagem!

- Lucas

Farrapo Humano

 Agora sim, chegamos ao fim do Especial Billy Wilder. Depois de uma semana de provas e várias coisas a fazer, estou finalmente livre para fazer os posts mais regularmente.
   Infelizmente, semana que vem é feriado na minha cidade, então, vou ter que dar uma pausa de uma semana, que é o quanto o feriado vai durar. Se eu puder fazer algum post, eu faço, mas por enquanto eu não prometo nada. E como já estou com várias coisas a serem postadas, vou ver se acabo com todas as que estou devendo para voltar com posts novos em folha.

E o filme de hoje é Farrapo Humano:




   Há algum tempo eu estava prestes a assistir no TCM, mas como estava muito tarde, eu decidi nem ver. Depois, eu achei o filme e me perguntei, porque não ver?
   E quando acabei, mal conseguia acreditar em como havia perdido um filme tão bom. Na verdade, o melhor filme sobre o vício alcoólico que eu já vi.
   Tudo começa em uma janela, com dois fatos importantes. Primeiro, há uma garrafa de bebida pendurada do lado de fora. E segundo, dentro dela, dois irmãos estão prestes a viajar, um deles antigo viciado em bebida.
   E é assim que começa a parte mais decadente da vida de Don Birnam. Ainda viciado em bebida, com um irmão cansado de cuidar dele e Helen StJames, uma namorada convicta de que ele pode se recuperar, ele ainda está na fase de bloqueio inspiracional, que começou anos atrás, que foi a época em que ele começou a beber.


   Determinado a ficar e beber, ele diz que o irmão e a namorada deveriam ir ao teatro e que eles deviam pegar o trem mais tarde, até que seu irmão descobre a garrafa e a joga no ralo. Ele se finge de vítima e o irmão e Helen vão até o teatro.
   Desesperado por bebida, ele acha dez dólares, compra duas garrafas e vai até o bar, indo contar a tormenta que a bebida criou em sua vida entre um copo e outro. No teatro, ele conheceu Helen e apaixonado, decidiu se tornar um novo homem. Mas sem conseguir, ele contou sua história, de escritor prodígio na faculdade a bêbado e desempregado em Nova York por causa de um bloqueio inspiracional.


   Ao voltar para casa, ele deixa o irmão ir embora e fica sozinho no apartamento, sem querer o apoio de Helen, vivendo o fim de semana mais devastador de sua vida.

   Enfim, um filme ótimo e um tanto chocante. Tanto que Billy Wilder contou que empresas de bebida ofereceram até 5 milhões de dólares para que o filme não fosse exibido. Mas ele recusou e o filme conquistou além de vários fãs, um Oscar.

 Aqui embaixo estão os links para os outros posts que eu fiz nesse Especial.

Pacto de Sangue: http://docnm.blogspot.com/2010/09/pacto-de-sangue.html
Um Amor na Tarde: http://docnm.blogspot.com/2010/09/um-amor-na-tarde.html
A Montanha dos Sete Abutres: http://docnm.blogspot.com/2010/09/montanha-dos-sete-abutres_28.html

Então, esse é o fim!
Espero que tenham gostado!- Lucas 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Montanha dos Sete Abutres

   Desculpem a demora para o fim do especial Billy Wilder, mas é que essa semana estou muito ocupado... Então, para dar uma compensada, o especial vai se extender com mais um post. O próximo filme vai ser uma história de decadência relacionado com um livro, que causou muita polêmica por mostrar o lado sujo da bebida.
   
   Mas, voltando ao assunto principal, a resenha do filme: 


   Em tempos onde o drama dos mineiros soterrados no Chile emociona a muitos, o filme A Montanha dos Sete Abutres foi largamente relacionado e recomendado. Tudo porque o repórter que se aproveitava da tragédia era muito comum aos repórteres verdadeiros de todo o mundo que foram no Chile, criando um circo em volta de toda a notícia.
   O filme se inicia com Charles Tatum indo buscar emprego em um jornal pequeno, em decorrência de ter sido despedido de vários outros e lá, ele é contratado, desde que prometa só falar a verdade.
   Concordando, mesmo contra a vontade, Charles passa um ano no jornal sem nada interessante o bastante para torná-lo um repórter de destaque, para ser contratado por outro jornal, o que era o plano inicial dele.
   Um dia, ao ir encher o tanque, ele descobre Leo Minosa, preso nos escombros de uma velha montanha, indo pegar antiguidades indígenas. Então, ele descobre sua verdadeira oportunidade, divulgando fatos sobre o homem preso e publicando várias reportagens sobre ele.


    Então, chegam várias pessoas dispostas a ficar lá até Leo sair, a ponto de montar um circo de verdade, com picadeiro e tudo, com direito a música a tudo (Lembram-se de "Já Estamos Chegando Leo", do outro post?)
   Mas por trás desse espírito de ajuda, vemos o cinismo por trás de todos. O lugar onde Leo fica se torna um acampamento, onde o restaurante local só lucra e a impiedosa esposa do soterrado, Lorraine, fica feliz com o rumo que o comércio está tomando enquanto o marido está lá preso.


   Enquanto isso, Charles combina com o arquiteto a fuga de Leo. Antes, com um plano simples, ela duraria só dezoito horas. Mas impressionado com as expectativas de sucesso, o repórter pensa em escavar por cima da montanha (chamada de Montanha dos Sete Abutres pelos indíos que viviam lá perto), o que duraria até seis dias.
   Desse modo, alianças vão se formando para que ele seja o único repórter a chegar perto da montanha e ele vai conseguindo mais sucesso a cada momento que passa.
   Mas será que o sucesso vale a pena quando a vida de um homem está em risco?

   Tudo isso constitui um filme incrível, realizado com a destreza de Billy Wilder e com uma história cada vez melhor.

Links para os outros post do especial:
Pacto de Sangue: http://docnm.blogspot.com/2010/09/pacto-de-sangue.html
Um Amor na Tarde: http://docnm.blogspot.com/2010/09/um-amor-na-tarde.html
Farrapo Humano: http://docnm.blogspot.com/2010/10/farrapo-humano.html
   
Não deixem de assistir e até o próximo post!
- Lucas

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um Amor na Tarde

E aí, leitores? Gostaram do especial?
Se gostaram, que bom, porque aquele post foi só o começo.

Hoje, como falei no último post, é um filme com Audrey Hepburn. E, algo que não foi revelado, é com Gary Cooper também.

Como eu já havia dito no post de A Princesa e o Plebeu, é sempre esperado dos filmes de Audrey comédias românticas ou romances muito bons.
E esse não foge de como é caracterizado: uma comédia romântica.Mas ao invés de uma comédia romântica simples que vemos em qualquer lugar, Um Amor na Tarde é genial, dosando comédia e romance sem um exceder o outro.

No filme, somos apresentados a Claude Chavasse, um detetive especializado em casos de adultério e a sua filha, Ariane, estudante de música e que às vezes, para "tirar o pó" lê os arquivos do pai.
Ela se preocupa com a integridade do namorado da filha, mas tudo o que ela mais queria é viver uma aventura amorosa, como nos casos de adultério, onde são listados desde senhoras da sociedade que largaram tudo para amar até casos de um toureiro e uma jovem mulher que fugiram.
E então, quando Ariane escuta um dos clientes de seu pai dizer que mataria o maior Don Juan que vinha a Paris por causa de um caso com sua mulher, ela corre até o hotel onde ele se hospeda e ajuda a amante a fugir, conhecendo o Don Juan, que se chama Frank Flannagan.

Então, ela que só pode sair de casa a tarde, marca os encontros nesse horário, sem poder admitir para Frank que ele é seu primeiro amor.
Então, para marcar o fim da relação entre os dois, ele tem que voltar para Nova York, deixando uma desolada Ariane em Paris, com uma única lembrança dele, uma flor branca.

Bastante tempo depois, os dois se reencontram em uma ópera e voltam a sair juntos, mas dessa vez,a o invés de ficar impressionada e com inveja das histórias dele, ela começa a inventar vários amantes, fazendo ciúmes em um homem que nunca amou de verdade.

Enfim, não vou dar mais detalhes porque com certeza assistir o filme é melhor e eu não quero estragar a surpresa de ninguém.
O filme e muito bom, um romance imperdível com várias cenas hilárias e além de Billy Wilder, conta com dois grandes do cinema clássico em sua equipe, Audrey Hepburn e Gary Cooper.

Links para os outros posts do especial:

Assistam!
- Lucas

P.S.: Sobre o próximo filme, só uma dica: conhecem a canção "Nós Já Estamos Chegando Leo"?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

3 filmes dirigidos por Billy Wilder, começando por...

Eu sei que já faz um tempo que não posto, mas é que estou envolvido em uns projetos aí que se der tudo certo espero divulgar nesse blog.
Mas, para minha volta triunfal, vou fazer um especial de posts de um dos meus diretores preferidos: Billy Wilder

Billy Wilder (1906-2002) foi diretor de uma série de filmes que marcaram o cinema americano, entre eles Se Meu Apartamento Falasse, Quanto Mais Quente Melhor, O Pecado Mora ao Lado, Testemunha de Acusação e o meu preferido entre todos: Crepúsculo dos Deuses.
Apesar de não falar inglês quando chegara a Hollywood, ele aprendeu a língua e teve a ajuda de Peter Lorre para ingressar na indústria cinematográfica americana.Ele e Charles Brackett fizeram parceria em grande parte dos filmes e Pacto de Sangue é um deles.Mas após Crepúsculo dos Deuses, findou a parceria.
Após se aposentar em 1981, morreu em 2002, vítima de pneumonia, depois de passar por várias doenças, incluindo câncer.A morte de um gênio, que silenciou a todos os admiradores de cinema clássico, em choque e sem conseguir acreditar que haviam perdido alguém tão importante.

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Bem, agora, para o especial, decidi começar com Pacto de Sangue, um filme noir em sua forma mais definida e com uma história incrível e emocionante.

Tudo começa com um carro correndo pela avenidas de Los Angeles, para dele sair um abatido Walter Neff, indo diretamente para a Pacific All Risk (essa empresa é citada em A Montanha dos Sete Abutres também, mas quase sem importância.Acho que só quem viu um filme depois do outro percebeu) e com um objetivo: esclarecer para o chefe o caso de dupla indenização.

Tudo começou meses antes, quando Walter ia renovar o seguro do Sr. Dietrichson e no lugar do Sr. estava uma digna femme fatale, a Sra. Dietrichson.E ela, com todo o seu charme e a tornozeleira que deixou Walter hipnotizado fala para ele que quer um seguro para o marido, já que tem medo de que lhe aconteça algo no meio do trabalho.
Walter, sem ter sido enganado um minuto só, diz a ela que sabe que ela pretende matar o marido para conseguir indenização e arcar com a morte dele.Ela se sente insultada e pede para que ele se retire de sua casa.
Mas atraídos um pelo outro, eles voltam a se encontrar e ela revela suas verdadeiras intenções, dizendo que queria mesmo matar o marido e pede ajuda a Walter para que não falhe ao conseguir a indenização.

Mesmo sabendo que seu chefe é bastante perspicaz ao descobrir uma indenização falsa, ele a ajuda, apaixonado e pensando em plano que daria dupla indenização, o dobro do que ela pretendia receber.
E então, eles procedem com o plano, inteligente até nos mínimos detalhes e procedem perfeitamente.Assim que eles realizam o plano, estamos bem no meio do filme.Eu mesmo achei que a partir daí seria uma chatice só, mas quem acreditar nisso se engana como eu me enganei.
O filme não perde o ritmo em momento nenhum, ao contrário, se torna mais emocionante conforme o tempo passa e no fim, quando vemos o símbolo da Paramount aparecer na tela novamente, esse filme começou a configurar na lista dos melhores filmes que já vi.

Para os que gostam e não gostam de filmes clássicos, não deixem de conferir essa obra-prima noir, eu juro que não se arrependerão.

Links para os outros post do especial:

Bem, é isso, espero que tenham gostado e sobre o próximo post, só vou dizer uma coisa: será um filme com Audrey Hepburn.
Até o próximo!
- Lucas

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Décima Segunda Noite



Antes do especial sobre Billy Wilder (farei resenhas sobre três filmes dele), vou falar sobre o livro que andei lendo até ontem.
A Décima Segunda Noite é uma adaptação (com mais graça, é óbvio) da obra de Shakespeare, Noite de Reis.E Luís Fernando Veríssimo, outro autor brasileiro notável, faz essa adaptação com maestria e graça, onde coloca um papagaio como narrador e ao invés da ilha de Illyria, cria o salão homônimo, onde passam os personagens principais dessa história.
Henri, o papagaio que se diz descendente de uma lihagem nobre, é colorido de verde e amarelo para ser parte do ambiente brasileiro do salão e na qualidade de enfeite, escuta tudo e narra em um gravador, que segundo ele é o pavor de qualquer papagaio.
Tudo começa com Orsino e Olívia, dono do salão e cliente, respectivamente.Ele é apaixonado por ela, que recém perdeu o irmão, quando chega ao salão César, um moço que conquista todos com seu carisma.
Melhor dizendo, César é na verdade Violeta, travestida de moço com ajuda de Negra, grande amiga de Henri para conseguir um trabalho no salão.E ela estava perdida em Paris depois que o irmão gêmeo desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle.
E aí vem uma história que envolve Antônio, irmão de Olívia e Sebastião, irmão de Violeta, em um roubo de jóias e "da santa que era santo".
E é claro que o caso das jóias é totalmente ofuscado pelas confusões causadas por todos e narradas com muito humor da parte de Henri.
Para quem gosta de uma boa trama com uma dose de humor, A Décima Segunda Noite é um prato cheio.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

E o filme é...

Está na hora de revelar o filme misterioso e ele é... Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock!

A imagem que usei no post anterior é essa:


E mostra Madeleine antes de tentar se afogar na baía de São Francisco.

No filme, após essa parte, acontece o que é mostrado na foto:


Onde John, o detetive encarregado de segui-la a salva.

Então, vamos a minha resenha e depois eu comento sobre o filme.


Tudo começa quando John Ferguson, detetive, corria atrás de um ladrão com um colega da polícia.Mas sem se equilibrar direito saltando de um telhado para outro, ele fica preso na borda do telhado e presencia o amigo morrer tentando puxá-lo para cima.
Passado um tempo, encontramos esse mesmo John Ferguson na casa de uma amiga, Midge falando sobre um trabalho que ele pretendia aceitar para um antigo amigo e vemos uma prova de sua vertigem, quando ele sem querer olha pela janela.
Esse amigo, Gavin Elster, pede que John siga sua mulher, Madeleine, alegando que ela não está muito bem mentalmente, sempre aérea e indo muito longe sem se lembrar de nada.
No dia seguinte, John, encantado com a mulher de Gavin, só vista de longe a segue e presencia o mesmo que o marido falou.Ela vai até vários lugares e em um museu, em frente a um quadro com as mesmas flores e o modo de pentear o cabelo da mulher representada.


Pesquisando, John descobre que é Carlotta Valdes a representada no quadro, uma mulher que suicidou por causa da filha tirada de si.
E indo transmitir essa informação ao amigo, descobre que Gavi sabia de tudo, mas nunca contou para Madeleine por medo de que a vontade de se suicidar com 23 acontecesse nela como com Carlotta e sua mãe.
Então, John percebe que precisa tomar muito mais cuidado do que simplesmente seguí-la de longe, ele tem que começar a protegê-la.


E mais uma vez, nesse filme nada é o que parece.
Bem, o filme é incrível e Kim Novak e James Stewart dão um show de interpretação, há a maravilhosa direção de Hitchcock e uma aparição dele, como sempre.
Eu fiquei surpreendido com o final e mesmo com o segredo revelado não tão no fim, ainda assim perde a graça e você continua interessado no filme para ver o que vai acontecer.
Muita gente achou que o final era spoiler e tal, mas pra mim nem foi tão spoiler assim, já que é preciso ver o filme e conhecer o segredo para saber a relação para o final.E além disso, Corpo que Cai é um nome muito mais enigmático do que Vertigem (tradução correta para o título americano, Vertigo).

E uma curiosidade: O efeito mostrado quando John sente vertigem foi especialmente criado para esse filme, sendo chamado até de Vertigo effect e coloca o segundo plano como primeiro e o primeiro como segundo, dando sensação de vertigem.


Então... é isso, espero que tenham gostado e até o próximo post!
- Lucas

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Misterioso Caso de Styles


A jovem Agatha Christie, aos trinta anos, após ter trabalhado como enfermeira na Primeira Guerra Mundial, lançou seu primeiro livro, O Misterioso Caso de Styles, em 1920.
Eu já sabia disso antes de lê-lo e tinha receio de que fosse ruim, tanto que nem queria ler.Após ter lido Assassinato no Campo de Golfe e não ter gostado muito, achei que talvez Agatha Christie jovem fosse entediante.
Mas estava completamente enganado.Ela mostra sua genialidade já no começo de carreira, com esse livro que é tão bom e intrigante quanto os mais novos.

O livro é narrado pelo Hastings, como acontece muito comumente e tem a participação de Poirot para desvendar o caso.Tudo começa em Styles, quando Emily Inglethorp, rica e recém casada com um homem muito mais jovem que ela, após uma briga com o marido é morta envenenada em seu próprio quarto durante a noite.Tudo aponta para o café que ela havia tomado estar contendo estricnina, mas quem será que pôs o veneno lá?

Essa sinopse é fácil de encontrar em qualquer lugar e eu gostaria muito de falar mais sobre o livro, mas para não estragar a surpresa, vou deixar por isso mesmo.Lembrem-se: nada é o que parece.Nada mesmo.

Já vou me despedindo e uma boa leitura aos que vão ler.Os que já leram, comentem!
- Lucas

P.s.: Para completar o ar de mistério, vou dar uma pista sobre o próximo post.


E aí, já descobriram sobre o que vai ser?

domingo, 12 de setembro de 2010

Conversa entre Hitchcock e Grace Kelly...

kkkkkk
Espero que tenham gostado!
- Lucas