segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Décima Segunda Noite



Antes do especial sobre Billy Wilder (farei resenhas sobre três filmes dele), vou falar sobre o livro que andei lendo até ontem.
A Décima Segunda Noite é uma adaptação (com mais graça, é óbvio) da obra de Shakespeare, Noite de Reis.E Luís Fernando Veríssimo, outro autor brasileiro notável, faz essa adaptação com maestria e graça, onde coloca um papagaio como narrador e ao invés da ilha de Illyria, cria o salão homônimo, onde passam os personagens principais dessa história.
Henri, o papagaio que se diz descendente de uma lihagem nobre, é colorido de verde e amarelo para ser parte do ambiente brasileiro do salão e na qualidade de enfeite, escuta tudo e narra em um gravador, que segundo ele é o pavor de qualquer papagaio.
Tudo começa com Orsino e Olívia, dono do salão e cliente, respectivamente.Ele é apaixonado por ela, que recém perdeu o irmão, quando chega ao salão César, um moço que conquista todos com seu carisma.
Melhor dizendo, César é na verdade Violeta, travestida de moço com ajuda de Negra, grande amiga de Henri para conseguir um trabalho no salão.E ela estava perdida em Paris depois que o irmão gêmeo desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle.
E aí vem uma história que envolve Antônio, irmão de Olívia e Sebastião, irmão de Violeta, em um roubo de jóias e "da santa que era santo".
E é claro que o caso das jóias é totalmente ofuscado pelas confusões causadas por todos e narradas com muito humor da parte de Henri.
Para quem gosta de uma boa trama com uma dose de humor, A Décima Segunda Noite é um prato cheio.

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