quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Belo, Porém Tedioso Destino de Amélie Poulain




Narrado de uma forma diferente, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain começa interessante.Filha de um casal obcecado pela organização e frio, Amélie não tem contato com outras crianças por causa da aceleração cardíaca que tinha ao lado do pai, que só a via no exame mensal e se sentindo sozinha, ela cria um mundo novo com sua imaginação.

A mãe morre, deixando um pai decadente em casa ao lado de Amélie.Crescida, ela sai de casa, se torna garçonete de um café em Montmartre e infeliz com as relações humanas, se dedica a pequenos prazeres, como ricochetear pedras na água e afundar a mão em um saco de grãos.

Achando uma caixa em seu apartamento, logo após devolvê-la ao dono, ela decide fazer a vida das outras pessoas felizes.Começa com um cego na rua, em que, ao andar com ele, Amélie descreve o que acontece na rua, fazendo sua felicidade.

O filme continua nesse ritmo por algum tempo, até que ela encontra um álbum que um rapaz fazia com recortes de fotografias instantâneas.A partir daí, ela se apaixona por ele, criando joguinhos para que ele a encontre, pois se esconde dele em conseqüência de sua covardia.

É um filme belo e acredito que aos muito românticos pode até agradar, mas peca por sua duração e a vagareza com que é conduzido.Em sua duração de duas horas, mais ou menos pelo meio o filme se torna chato, principalmente os joguinhos que ela faz com ele.O fim é bonito, mas acredito que não vale a pena assistir duas horas de filme para um começo e final belos.

Em suma, não recomendo, exceto aos excessivamente românticos.

- Lucas

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